Virgílio Mota

O mestre griô Virgílio Mota é artesão, contador de histórias e disseminador de causos e saberes. Neto de avó carpinteiro, é arteiro desde criança, quando construía seus próprios carrinhos de rolemã e pernas-de-pau na terra natal Amargosa (BA) e no interior de Minas Gerais. Virgílio trabalhou em marmoraria, foi garimpeiro, pescador, agricultor, construtor civil, vendedor e caminhante. Seus vários ofícios lhe renderam conhecimentos de vida e habilidades manuais que se reinventam no artesanato. “Nasci com vocação nenhuma pra ser patrão, nem empregado.” Seu pensamento libertário foi sempre alimentado pelo fazer, e foi fazendo que deu vida a um espaço livre de artes e ofícios, a Tempo Eco Arte.

Caroline Nóbrega

É artesã, terapeuta e arte-educadora. Iniciou sua caminhada com artesanato em 1995, produzindo bijuterias, caixas, luminárias feitas com papelão e outros resíduos sólidos. Amante da arte com as mãos e da natureza, atua como artesã e educadora ambiental na Tempo Eco Arte, desde 2002. É integrante do Conselho Regional do Centro-Oeste da ComSol (Rede Brasileira de Comercialização Solidária) e faz parte do Movimento Cultural Mercado Sul Vive, onde, em parceria com a Rede ComSol e outros coletivos, organiza mensalmente a Eco Feira do Mercado Sul. Integra ainda o coletivo de artesãs que compõe a loja de economia solidária Armazém do Ofício, em Taguatinga Norte. Como terapeuta, participa do coletivo Eu Livre – Educação e Saúde.

André Salomão

Pernambucano de coração, mudou-se para Brasília no ano de 2010, ao iniciar tratamento de fisioterapia para recuperar-se das sequelas de atropelamento de carro, sofrido em Pernambuco. Após alguns tratamentos, conheceu o espaço de artes e ofício Tempo Eco Arte, em 2012, onde passou a frequentar como aprendiz, convivendo e aprendendo com o mestre Virgílio. O trabalho com artesanato e o papelão foi além da arte e se tornou uma das terapias mais eficazes em sua recuperação motora. Hoje, André Salomão é um dos artesãos permanentes da equipe da TEA, produzindo peças por encomenda e participando de exposições. É também poeta, com um livro pronto para publicação: Balelas e Quimeras.

Paloma Menino

Designer de Interiores, artesã e artista de rua. Sempre se mostrou amante das artes, começando nos trabalhos manuais com produção de bijuterias e bolsas de couro. Curiosa por detalhes estruturais, se formou em Design de Interiores, em 2014, no desejo de projetar e produzir seus próprios móveis. Muito interessada em soluções simples e ecológicas, encontrou na Tempo Eco Arte, em 2015, não só uma nova técnica, mas uma outra forma de ver o mundo e viver a vida. É co-fundadora da Gambiarra Móveis, onde cria, recria e restaura móveis com madeira reutilizada. É também integrante do Movimento Cultural Mercado Sul Vive, onde participa da produção coletiva da Eco Feira do Mercado Sul, realizada mensalmente.

Rafaela Rayane

É artesã e estudante de Turismo na Universidade de Brasília (UnB). Iniciou sua caminhada no artesanato em 2011, como aprendiz da Tempo Eco Arte, quando ainda tinha 16 anos. Ali viu a oportunidade de desenvolver sua aptidão artística e outras capacidades que envolvem a construção do seu caráter de cidadã, isso pelo fato da TEA ser não apenas uma escola livre de artes e oficios, mas também um ambiente propício para diálogos sobre sustentabilidade social, econômica, ambiental, posicionamento político e formas alternativas da dissipação do conhecimento. Participou de produções a TEA para diversas exposições e cenários teatrais. Atualmente, trabalha no aprimoramento de suas habilidades na construção e acabamento de peças artesanais.

Miguel Mariano

Cearense, atua no cenário cultural do Distrito Federal desde 1995, como mamulengueiro, cenógrafo, ator e produtor. É um dos idealizadores do Espaço Imaginário Cultural e do Sarau Complexo, em Samambaia, cidade na qual destacou-se como Gerente de Cultura, em 2011. Foi coordenador da I, II, III e IV Mostra Zezito de Circo e do evento “Brasília Outros 50”. Dentre suas principais atividades como cenógrafo estão os festivais Orla Mundo de Música 2016 (DF/RJ/GO/França) e Mamulengo de Rapente 2015 (DF; e os espetáculos Sertão de Cabo a Rabo (DF), Sertanejares e Cora Dentro de Mim (DF). Entre 1995 e 2008, atuou na cenografia e coordenação da Paixão do Cristo Negro, em Samambaia (DF). Brinca na Cia. Teatral Roupa de Ensaio e no Cassimiro Coco Gratidão.